Tens a alma das milongas,
Na brisa, aromas da manhã,
E eu sempre canto e canto mais,
Tua milonga, tua alma e tua paz.
Teus caminhos ainda vivem na pampa,
E tua luz nas milongas, nos conduz
No rumo certo, fértil do nascer,
Pra viver, perpetuar e não morrer.
Encharca as vidas com teus dons, teus tons,
E eu que vivo a pena dessa dor,
De ser gaudério, ser poeta e ser cantor.
Nasci do vento,
No vento me espalhei,
Me fiz milongas,
Nas noites me joguei,
Me fiz auroras,
Te despertei,
Me fiz tua vida,
Em ti eu me criei.
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